quinta-feira, 15 de março de 2007

WEB 2.O



O termo Web 2.0 diz respeito à segunda geração da World Wide Web, que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. O objectivo é tornar o ambiente on-line mais dinâmico e fazer com que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.
Nesta definição entra também a oferta de diversos serviços on-line, serviços estes que estão interligados, como o oferecido pelo
Windows Live. Esta página da Microsoft, ainda em versão de testes, integra, entre outras coisas, ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança.

Muitos consideram o termo Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interactividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de "a segunda geração". O certo é que o número de sites e serviços que exploram esta tendência tem vindo a crescer e tem ganho cada vez mais adeptos.


Pode-se então dizer que a web 2.0 se baseia em conceitos simples, tais como a simplicidade, o conteúdo e a plataforma.
A simplicidade uma vez que tudo deve ser intuitivo e evidente. Acessar, cadastrar e utilizar deve ser um prazer e não uma tortura de cliques. É um mundo sem tabelas desnecessárias ou gráficos pesados. O mundo da web 2.0 parece, às vezes, prescindir de URL´s. O seu endereço é o seu Feed. A nova web alimenta-se ,então de conteúdo.
O conteúdo segundo Keith Robinson, Content is King. Se o conteúdo é rei, não nos custa lembrar que a sua árvore genealógica está ali, páreo a páreo com a dos Reis Merovingios, estendendo-se quase ao infinito. Conteúdo é texto, áudio, vídeo…mas não só!
O conteúdo da web 2.0 é a possibilidade democrática e sem barreiras de exercer a sua possibilidade de opinar (Tagsonomia).
Finalmente, a web é uma plataforma em constante evolução, desde os sites da década de 1980.


A empresa web 2.0 por excelência é o Google. Mas essa é só a boa notícia.
Com o GMail os maiores pesadelos das empresas de software tradicionais, especialmente a Microsoft, começaram a aparecer. Estava provado ali que agora era possível rodar qualquer tipo de aplicação no seu navegador. O usuário começou a ver-se livre não só do sistema operacional como do conceito de “meu computador”. Os boatos começaram a voar: o Google vai lançar um pacote de programas web para concorrer com o MS Office.
A web 2.0 permite ao Google, inclusive, reconhecer os seus próprios erros e tirar do ar iniciativas fracassadas como o Google Web Accelerator, cheio de erros e falhas de segurança. Como não existem caixas de Google Web Accelerator nas prateleiras das lojas, como não existem campanhas de marketing e sistemas de logística de distribuição do produto pelo mundo, o Google pode simplesmente dizer “erramos” e tirar o produto de campo.




http://www.carreirasolo.org/archives/web_20_voce_sabe_o.html

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml

1 comentário:

Helder disse...

Cláudia, atenção ao "copy/paste": usuário, acessar, cadastrar são palavras usadas no Brasil...